quinta-feira, 14 de maio de 2009
Relembrando Cannes
por Marcelo Miranda
Em vias de começar a maratona 2009 do Festival de Cannes e copiando descaradamente a ideia do colega Saymon Nascimento, listo abaixo 16 filmes cronologicamente ganhadores da Palma de Ouro e que, de uma forma ou outra, me ajudaram a olhar o cinema como arte total e completa.
A Doce Vida (1960), de Federico Fellini
Viridiana (1961), de Luis Buñuel
O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
O Leopardo (1963), de Luchino Visconti
Os Guarda-Chuvas do Amor (1964), de Jacques Demy
Blow-up (1967), de Michelangelo Antonioni
If... (1969), de Lindsay Anderson
Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese
All That Jazz (1980), de Bob Fosse
A Balada de Narayama (1983), de Shohei Imamura
Coração Selvagem (1990), de David Lynch
Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino
Gosto de Cereja (1997), de Abbas Kiarostami
Rosetta (1999), de Jean-Pierre e Luc Dardenne
Dançando no Escuro (2000), de Lars Von Trier
Elefante (2003), de Gus Van Sant
E para você? Quais seriam seus favoritos dentre os ganhadores de Cannes? Se precisar refrescar a memória, a lista está aqui.
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7 comentários:
Dizer os favoritos é coisa impossível. Mais fácil é admitir a vergonha de nunca ter assistido:
A Eternidade e um Dia
Underground
O homem de ferro
O tambor
A árvore dos tamancos
Crônica dos anos de fogo
Uma tão longa ausência
Sublime tentação
O mundo do silêncio
Na minha lista, além dos seus - menos Rosetta, que não assisti - acrescentaria O Tambor e Pai Patrão.
Abs,
Se entrassem vencedores do Grand Prix (dado em anos que não tinha Palma de Ouro), podia rolar O SALÁRIO DO MEDO, do Clouzot, que é um filme inacreditável.
Dias para comentar aqui e sempre deixo para depois. Caretice não incluir os GPS. É o "vencedor do festival", e basta.
Não foi caretice, foi opção safada pra diminuir a possibilidade da lista ter uns 20, em vez de "apenas" 16.
Meus acréscimos:
- A ÁRVORE DOS TAMANCOS de Ermanno Olmi
- QUANDO VOAM AS CEGONHAS de Mikhail Kalatozov
- PAI PATRÃO dos Taviani
- O ESPANTALHO do Schatzberg
- PARIS, TEXAS do Wenders
- PELLE, O CONQUISTADOR de Bille August
- O QUARTO DO FILHO de Nanni Moretti
Lembro de ter gostado também do A ETERNIDADE E UM DIA.
E concordo com os demais da lista do Miranda, menos o DANÇANDO NO ESCURO.
Dançando no Escuro é controverso mesmo! Gosto de O QUARTO DO FILHO, mas é um filme que nunca mais me deu curiosidade ou ânsia de rever. Foi bom ali na sala, e depois não sobrou muito. Mas acho lindo, sem dúvida.
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