sábado, 11 de julho de 2009
Paulínia I
por Marcelo Miranda
Estou no II Festival Paulínia de Cinema. A abertura se deu na noite de quinta-feira, em que o menos importante pareceu ser o filme (no caso, À Deriva, de Heitor Dhalia). Tapete vermelho, trajes de gala, hall de entrada da sala de exibição repleto de gente empedernida cujo interesse maior devia ser apenas estar ali e aparecer nos flashs (não à toa, os fotógrafos que lá estavam apenas viravam suas câmeras para quem estivesse devidamente trajado para a ocasião). Depois de duas horas de atraso, a sessão finalmente começou, ainda que, mesmo dentro do Theatro Municipal de Paulínia, a quantidade de gente de pé ou circulando entre uma e outra fileira dava a impressão de que a confraternização apenas havia se transferido para dentro do lugar.
Destaque para a performance de um grupo de crianças, ora fantasiadas de dançarinas à Bob Fosse, ora com roupas de bichinhos que as faziam parecer as crianças protagonistas dos comerciais da Parmalat. Enquanto os (supostos) grã-finos passavam pelo tapete, a turma da dança se apresentava num palco ao lado, se esforçando para parecer dentro do compasso.
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